MEDALHA
DE CAMPANHA DA FEB
Instituída pelo Decreto Lei nº
6.795, de 17 de agosto de 1944, regulamentado pelo Decreto nº 16.821, de 13 de
Outubro de 1944.
Conferida aos militares da
ativa e da reserva do Exército e assemelhados, que participaram de operações de
guerra, sem nota desabonadora.
Características.
Anverso. Cruz de malta de
bronze, tendo no centro a legenda FEB, contornada por uma coroa de louros,
símbolo da glória militar. Sobre os quatro ramos da cruz, no braço superior a legenda
BRASIL, no braço da direita a inscrição “16”, no braço esquerdo a inscrição VII
e no braço inferior a inscrição “1944”, que se refere a data de 16-VII-1944,
data do desembarque na Europa, da FEB - Força Expedicionária Brasileira.
Reverso. Em campo, dentro do
disco central, a inscrição “FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA”, tendo no exergo
uma estrela disposta na orla a legenda MEDALHA DE CAMPANHA, a exemplo do anverso,
tudo em alto relevo, em dimensões proporcionais em três linhas.
A fita é de seda chamalotada,
nas cores verde e vermelho, verticalmente dispostas em três partes iguais,
sendo a do centro vermelha. Passador de bronze vazio, com a palavra FEB. Para
uso no lado esquerdo do peito.
Do lado direito, o anverso de um exemplar original da medalha de campanha na Itália, com a sua respectiva miniatura. No lado esquerdo, o reverso da mesma medalha.
Há reposições atuais,
entretanto o metal, o tecido, o acabamento e a aparência de nova as denunciam, não
se igualam às cunhadas originariamente. Ponto característico daquelas medalhas
tidas por originais de época, além do escuro do bronze e das barretas com a
inscrição “FEB”, são os braços da cruz finalizando em ângulos retos, enquanto
que nas reposições, o acabamento é arredondado. Quanto à fita, podemos
mencionar que a atual apresenta as cores pálidas e os bordos reforçados,
características que não encontradas nas fitas consideradas de época.
Também conhecida como Medalha
de Campanha na Itália, quando o Brasil enviou 25.334 homens ao teatro de guerra
na Europa, para lutarem a Segunda Guerra Mundial.
Dado importante a ser
mencionado aqui, é que esta medalha de campanha também foi concedida a
militares dos exércitos das nações amigas e aliadas, que tenham tomado parte da
campanha, incorporados às nossas forças.
Merece
seja citada a passagem dos três soldados brasileiros que foram agraciados com
esta medalha de campanha, que não quiseram se render aos alemães no ataque a
Montese, em cujas covas rasas, nas cruzes ali estacadas, mais tarde encontradas
pelo exercito brasileiro, lia-se a inscrição: Drei Brazilianische Helden (Três Heróis
Brasileiros). Sendo eles os soldados GERALDO BAETA DA CRUZ, ARLINDO LÚCIO DA
SILVA E GERALDO RODRIGUES DE SOUZA, do 11º RIE - Regimento de Infantaria
Expedicionário, que receberam postumamente as medalhas a Cruz de Combate de 2ª
Classe, a Medalha de Campanha e a Medalha Sangue do Brasil. Na exposição de
motivos dos Diplomas lê-se: “Por uma ação de feito excepcional na Campanha da
Itália.”
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