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quinta-feira, 19 de março de 2015

MEDALHA DE CAMPANHA NO ATLÂNTICO SUL


MEDALHA DE CAMPANHA NO ATLÂNTICO SUL


Criada pela Lei n° 497, de 28 de novembro de 1948. Regulamentada pelo Dec. n° 26.550, de 4 de abril de 1949.

Trata-se de uma medalha da Força Aérea Brasileira, que foi conferida aos militares da ativa, da reserva e reformados e civis que se tenham distinguido na prestação de serviços relacionados com a ação da Força Aérea Brasileira no Atlântico Sul, no preparo e desempenho de missões especiais, confiadas pelo Governo, no período de 1942 a 1945.

Características.

De acordo com o art. 3º da Lei de criação, a medalha teria as seguintes características:

Anverso. A medalha com metal bronze oxidado, em formato circular, com 31mm de diâmetro, sendo o disco interno de 28,5mm de diâmetro, circundado por um filete de 1,25mm de largura; no disco se observa em alto relevo, um avião (com envergadura das asas de 8mm e comprimento de 7,5mm), sobrevoando um navio de guerra (com 9mm de comprimento). Observa-se ainda, a inscrição em relevo, na curva superior “Campanha do Atlântico”, em letras maiúsculas de 2,5mm de altura, tendo no centro da curva inferior, uma estrela de 5 pontas, com 3,5mm de circunferência.

Reverso. Circulo que corresponde ao diâmetro do anverso e um disco interno de 28,5mm, tendo as inscrições em relevo, na curva superior FAB e na inferior 1942 e 1945, tendo letras maiúsculas de 3mm de altura, separadas por uma estrela de 5 pontas, com 3,5mm de circunferência. No centro do disco observa-se o emblema da FAB em relevo, com envergadura das asas de 24mm e o sabre de 16mm de altura.

A medalha fica ligada à fita, por barreta de feitio de asas estilizadas, de 37mm de envergadura das asas, em bronze oxidado, por meio de argola e contra argola.

A fita com 37mm de largura por 40mm de altura, em seda chamalotada, na cor azul rei, com cinco filetes de cor amarelo ouro, de 1mm de largura, verticalmente dispostos, sendo um ao centro e os demais afastados de 4 milímetros entre si.
 
Para uso no lado esquerdo do peito.

Temos conhecimento da existência de miniatura e de barreta. Tanto a medalha como a fita são de boa qualidade, sempre com acabamento esmerado. Ainda não observamos a existência de cópias ou réplicas, talvez pelo fato das medalhas de época terem excelente qualidade.
Uma curiosidade pouco conhecida é que há
 
dois tipos distintos de cunhos, um fabricado pela Joalheria La Royale – Rio, raríssimo e outro pela Randal, mais comum. O intrigante é que enquanto o exemplar mais raro ostenta um Catalina, o mais comum ostenta um P-47 no seu sobrevoo ao navio de guerra, que pode ser observado no livro Medalhística Militar Brasileira, de 1968.
                                                                   
 Segue os dois exemplares para conhecimento, o primeiro é de fabricação da Randal, enquanto que o segundo é da Joalheria La Royale.
No anverso, além dos aviões serem de modelos diferentes, as asas que unem a fita à medalha são bastante diferentes. Na verdade, se analisada as características da lei de criação o exemplar da Joalheria segue melhor os parâmetros ali estipulados.
 
 No reverso, não há muita diferença, além de que as medidas do exemplar da joalheria continua atendendo a lei.
 

Um comentário:

  1. Na realidade, eh um C-47... houve um engano. Entao a mais rara eh o tipo que apresenta o Catalina? eu nunca havia visto o tipo com o C-47!!!!
    parabens pelas informacoes, pois foram muito uteis para mim!

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