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terça-feira, 2 de junho de 2015

MEDALHA CENTENÁRIO DE RUI BARBOSA


 MEDALHA CENTENÁRIO DE RUI BARBOSA

Criada pela Lei nº 691, de 5 de maio de 1949, que declarou a data comemorativa do Centenário de Rui Barbosa. Por isso, o art. 2º da referida lei, instituiu a medalha comemorativa que seria conferida às autoridades, instituições e individualidades que concorram, por meritória cooperação e serviços relevantes, para o maior êxito e brilho das celebrações nacionais do centenário de Rui Barbosa. Fica a cargo do Ministério da Educação e Saúde baixar instruções que regulem a concessão da medalha, cujo modelo acompanha a lei.

Característica. Sempre em bronze.

No Anverso. A efígie de Rui Barbosa. Em campo abaixo a esquerda a data 1849  1949.

















No reverso. Reprodução da fachada da casa onde nasceu Rui Barbosa. Em campo acima a direita CASA ONDE NASCEU RUI BARBOSA NA BAHIA 5 XI 1849.
















A Fita. Em cor vermelha no centro, orlada por listras verdes e amarelas de 0,5cm.
Curiosidades.

É uma medalha de ótimo acabamento e fabricação esmerada. Até pouco tempo atrás era bastante comum, fácil de ser encontrada no mercado.


Quarta Medalha do barrete, da esquerda para a direita

















Atualmente, um exemplar completo, em bom estado, com a fita intacta é algo difícil. Não há notícias de reproduções ou réplicas.
 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

MEDALHA DO I CENTENÁRIO DE MARIA QUITÉRIA DE JESUS

MEDALHA DO I CENTENÁRIO DE MARIA QUITÉRIA DE JESUS

O Decreto nº 35.005, de 4 de fevereiro de 1954, permitiu o uso da Medalha Maria Quitéria nos uniformes militares.  Na verdade, a medalha foi mandada cunhar pelo Ministério da Guerra por ocasião do Primeiro Centenário da morte da heroína brasileira da Independência, Cadete Maria Quitéria de Jesus.  No grau bronze para praças e grau prata para oficiais.

Característica. A Medalha é em bronze e Prata, com 35mm de diâmetro.




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Anverso. No Campo, a efígie de Maria Quitéria com seu uniforme militar, com a Ordem do Cruzeiro do Sul no peito.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Reverso. Uma placa sobre um ramo com a inscrição I CENTENÁRIO DE MARIA QUITÉRIA DE JESUS – 1853 - 1953.

A Fita. Em amarelo ouro, orlado por listras verde oliva de 0,5mm, ao centro três listras iguais de 0,5mm cada, na cor branca, azul e vermelha .
Maria Quitéria de Jesus, nasceu em Feira de Santana em 1792 e falecida em Salvador em 1853, participou da Guerra da Independência, sendo levada ao Imperador D. Pedro I, que a condecorou com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no grau cavaleiro, investindo-a na patente de Alferes de Linha. Em 1996 foi lhe atribuído o título de Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro - QCO.
Importante aduzir que é uma medalha comum, encontrada no mercado com alguma facilidade. Os exemplares encontrados foram fabricados pela Randall. Entretanto, a fita apresenta duas versos, uma igual a da foto e outra com uma fita central sobreposta através de costura sobre a fita.

terça-feira, 21 de abril de 2015

MEDALHA DA VITÓRIA

MEDALHA DA VITÓRIA NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
 
Criada pelo Decreto nº 16.074, de 23 de junho de 1923 a medalha Comemorativa interaliada, comumente conhecida como Medalha da Vitória. Terão direito à medalha da Vitória, todos os militares ou civis que tenham sido empregados em efetivo serviço de guerra pelo espaço mínimo de três meses, segundo os seguintes critérios: os oficiais, suboficiais e praças da Marinha Nacional, inclusive taifeiros e contratados, que serviram na divisão naval em operações de guerra em qualquer tempo compreendido entre a partida de suas unidades da ilha de Fernando de Noronha em 1º de agosto de 1918 e seu regresso á mesma ilha em 19 de maio de 1949; os oficiais e praças do Exército Nacional que, sendo incorporados ao Exercito Francês, em virtude do art. 2º do Decreto nº 3.427, de 27 de dezembro de 1917, com ele combateram; os oficiais da Marinha que, nomeados pelos avisos do Ministério da Marinha números 140, 141, 142, 143 e 144, de 8 de janeiro de 1918, 386, 387, 388 e 389, de 22 de janeiro de 1918, para praticarem ou estudarem aviação na Inglaterra, ali foram empregados efetivamente em serviço de patrulhamento de costas; os oficiais da Marinha, nomeados pelos avisos do Ministério da Marinha números 1.233, de 29 de março de 1917, 3.447, de 18 de setembro de 1917 e 4.747, de 12 de dezembro de 1917, para servirem na Marinha dos Estados Unidos da America do Norte, que, em navios de guerra desta Nação, fizeram parte das forças norte-americanas em serviços de guerra; os civis brasileiros que se alistaram e combateram em exércitos ou marinhas aliadas; os adidos militares e navais brasileiros junto á Inglaterra, França, Itália e Estados Unidos da America do Norte, que tenham servido nesses lugares, depois de 26 de outubro de 1917 até a data do armistício; os membros das missões militares organizadas pelos avisos números 4.680, de 7 de dezembro de 1917 e 4.735, de 11 de dezembro de 1917, do Ministério da Marinha e aviso numero 428, de 18 de maio de 1917, do Ministério da Guerra, que tenham servido nessas comissões em qualquer tempo, entre as datas da nomeação e do armistício; os membros brasileiros da missão médica organizada pelo Decreto nº 13.092, de 10 de julho de 1918, que tenham servido em hospitais destinados às vitimas da guerra ou em trabalhos de administração a eles referentes, na França, ltália, lnglaterra e Bélgica; os militares da Armada ou do Exercito Nacional que receberam a Cruz de Campanha de 1914 a 1919, a que se refere o decreto nº 15.600, de 11 de agosto de 1922, e os que cooperaram em efetivo serviço de guerra.

Características. A medalha será de bronze fosco, redonda, com 36mm de diâmetro e 0,04mm de espessura.

No Anverso. Contornada por duas palmas, tendo ao centro a figura simbólica da Vitória, de pé e de frente, sobre um fundo liso e sem qualquer inscrição ou data.


anverso com barreta

No Reverso. Terá o escudo nacional, contornado pelos escudos das nações aliadas e associadas, tudo circundado pela inscrição: GRANDE GUERRA PELA CIVILISAÇÃO.

 
reverso com sua barreta
 
A Fita. É suspensa de uma fita, igual para todos os países aliados e associados, cujas cores serão as de dois arco-íris justapostos pelo lado vermelho, com um fio branco em cada bordo. A fita terá 36mm de largura e 40mm de comprimento. A Medalha da Vitoria será usada no peito esquerdo, pelos militares, de acordo com o respectivo regulamento de uniformes.

Curiosidade. Na verdade, para sua criação foi considerada a proposta do Marechal Foch, para que todos os combatentes da Grande Guerra recebessem a mesma medalha comemorativa, que usada por eles, em toda parte do mundo, levaria a manutenção dos sentimentos de eterna camaradagem sobre o campo de batalha e a força dos exércitos, assegurando uma recordação, durante os tempos de paz, a grandeza das nações aliadas.  Assim, criou-se a “Medalha da Victoria”. Importante expor que não tiveram direito à Medalha da Vitória, conquanto incluídos nas listas daqueles que seriam merecedores, os desertores, os condenados e os excluídos do exército e da Armada, por sentença ou medida disciplinar. Da Medalha da Vitória temos visto réplicas sendo vendidas no mercado internacional, entretanto são cunhadas em metal de baixa qualidade e com a fita de reposição. Temos informações de dois cunhos, um fabricado na França e outro na Casa da Moeda.

MEDALHA COMEMORATIVA DO JUBILEU DO CORREIO AÉREO NACIONAL


MEDALHA COMEMORATIVA DO JUBILEU DO CORREIO AÉREO NACIONAL

A medalha Comemorativa do Jubileu do Correio Aéreo Nacional foi criada pelo Decreto n° 39.354-A, de 12 de junho de 1956, durante as comemorações do 25° aniversário de criação do Correio Aéreo Nacional - CAN, e destina-se a agraciar aqueles que tenham colaborado para as atividades do CAN, sendo concedida a Oficiais e Graduados da Força Aérea Brasileira, a Oficiais e Graduados da Marinha e do Exército e aos civis que tenham prestando ao CAN serviços relevantes de natureza administrativa, intelectual ou prática que justifiquem a sua concessão, extensível, ainda, a estrangeiros.

A Portaria n°32/SCC, de 17 de maio de 1973, determinou o termino da concessão da medalha a partir daquela data.

 
anverso. dois exemplares com as respectivas miniaturas
Características. A medalha é de metal nobre, em bronze e prata, em forma circular, com 32mm de diâmetro.

Anverso. Tem ao centro uma representação do avião que realizou o primeiro voo do CAN – Correio Aéreo Nacional, entre duas asas estilizadas, lateralmente dispostas.

Reverso. O distintivo do Comando de transporte aéreo – COMTA, orlado pela inscrição em caixa alta JUBILEU DO CORREIO AEREO NACIONAL entre duas estrelas de cinco pontas a inscrição 1931 12 DE JUNHO DE 1956.

Fita. A fita da medalha é de gorgorão de 32mm de largura, de cor azul celeste, com duas listras de cor verde bandeira, de 6mm, tendo sobre as mesmas, friso central de 2mm na cor ouro velho, dispostas simetricamente no sentido longitudinal e espaçadas entre si em 10mm.

A passadeira será recoberta com a mesma fita da medalha. É permitido o uso da medalha Comemorativa do Jubileu do CAN nos uniformes militares.
 
Curiosidades. Uma característica marcante é a qualidade com que as medalhas foram cunhadas, integrando o conjunto um barrete no sistema português de fixação. Onde o alfinete de fixação faz parte do barrete.

terça-feira, 24 de março de 2015

MEDALHA SANGUE DO BRASIL

MEDALHA SANGUE DO BRASIL

Instituída pelo Decreto Lei nº 7.709, de 5 de julho de 1945.

Com a única finalidade de agraciar os oficiais, praças, assemelhados e civis, destacados para o Teatro de Operações, e que aí hajam sido feridos em consequência de ação objetiva do inimigo.

Características: Em bronze.

Anverso. Sobre as Armas da República, três estrelas em esmalte na cor vermelho que representam os três ferimentos recebidos pelo General Sampaio, no dia 24 de maio de 1866, na Batalha de Tuiuti na Guerra do Paraguai. O conjunto é orlado por dois ramos de Pau-Brasil, que lembram a Pátria e as origens de seu nome.

Reverso. Esfera da bandeira Nacional envolvida pelos dois ramos de Pau-Brasil.

Fita. Em seda chamalotada, na cor vermelha com um friso central dividido em três partes iguais: amarelo, verde, amarelo. A fixação na medalha se dá por uma argola em formato triangular.
Medalha Sangue do Brasil com a Miniatura
Reverso das medalhas
















Trata-se da medalha mais robusta do conjunto de medalhas da Força Expedicionária Brasileira. Cremos que isso se deva ao valor que ela representa, na medida em que o seu agraciado teve que suportar algum ferimento, consequência de ação objetiva do inimigo.

caixa de um exemplar da medalha

Até pouco tempo atrás não se tinha notícias de réplicas ou reposições dessa medalha. Entretanto, recentemente chegou ao nosso conhecimento, uma imagem de um segundo tipo, de características bem assemelhadas à primeira medalha, mas de acabamento pobre e tosco. De qualquer maneira, o segundo tipo difere daquele tido por original, que segue regiamente a descrição do decreto, especialmente quanto ao tipo da fita, de acabamento sempre esmerado. Interessante que apesar de ser instituída na cor vermelha, a fita é sempre encontrada é na cor vermelho alaranjado.  Mais um dos mistérios da medalhística tupiniquim. Acerca desta medalha circulava um boato bastante arraigado de que só se confeccionaram 500 exemplares, em contrariedade ao
numero superior a 2.000 soldados elegíveis, sendo: 1.577 feridos em ação de combate e 443 mortos em combate (cf. p.40 do Livro do Mal JB Mascarenhas de Moraes, A FEB Pelo Seu Comandante, 1ª edição, 1947).

Ainda merece seja comentado que o Decreto nº 7.709/45, foi bastante claro ao aduzir que a medalha seria concedida para os feridos de guerra, que hajam recebido o ferimento em consequência de ação objetiva do inimigo. Cremos assim, por fim a discussão quanto a concessão destas a militares ou civis que sofram injurias em missões atuais. Ou seja, essa medalha só poderia ser novamente concedida se houvesse a necessária declaração de beligerância.